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Enviada em: 11/04/2018

As principais medidas adotadas no combate à fome envolvem o desenvolvimento sustentável das regiões menos favorecidas e o combate à pobreza. O Brasil, de acordo com o relatório elaborado pela ONU, apresenta menos de 5% da população ingerindo menos calorias que o recomendável. Esse fato exclui o Brasil do mapa da fome, mas não evita que medidas sejam tomadas para a redução desse percentual.      O mapa da fome é elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO - The Food and Agriculture Organization), que investe esforços no combate a esse mal no mundo, com o objetivo de alcançar uma das metas do milênio que é a erradicação da fome até 2030. O Brasil ao adotar políticas públicas com investimentos na merenda escolar, programas como o "Bolsa Família" e reajuste anual do salário mínimo fortaleceu o combate à pobreza e, em consequência, à fome. Dessa forma, a manutenção ou melhoria dessas políticas garante a redução ou até a erradicação da fome no Brasil.       Além das políticas públicas, o desenvolvimento sustentável das regiões menos favorecidas apresenta-se como melhor solução para combate à fome e à pobreza nas regiões mais carentes. Por exemplo, no Maranhão existem regiões próximas ao litoral que estão entrando em processo de desertificação, fato que pode ser combatido com a irrigação e plantio dessas regiões. Para isso, ações do Ministério do Meio Ambiente com a população local podem contribuir para o crescimento da produção agrícola nessas áreas que gerará renda para esse grupo social envolvido, alimento e combate à desertificação dessa região do nordeste brasileiro.       Diante desses fatos, percebe-se que o Brasil saiu do mapa da fome elaborado pela ONU devido às suas políticas públicas, mas para evitar que haja o retorno desse mal, deve-se investir no desenvolvimento sustentável das regiões carentes apoiadas por campanhas governamentais e apoio da sociedade civil a fim de não depender exclusivamente de recursos do governo.