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Enviada em: 12/04/2018

Para a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) estar no mapa da fome significa que um país possui mais de 5% de sua população com insegurança alimentar, ou seja, não tem garantida a carga diária de calorias necessárias. O Brasil saiu desse mapa em 2014, porém, corre um sério risco de regressar à ele devido as consequências da crise econômica pela qual passa o país.    Dessa forma, devido ao enfraquecimento do mercado, milhões de pessoas perdem seus empregos. Atualmente o número de desempregados é aproximadamente 14 milhões, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e boa parte desses indivíduos não possuem reservas econômicas das quais possa usar quando durante o período em que se está sem trabalho, sendo assim, isso pode resultar com que eles não tenham como se alimentar adequadamente.    Além disso, o Governo brasileiro continua fazendo adotando medidas, em tempos de crise, que privilegiam os ricos em detrimento dos mais pobres, isso correu no passado, como no final da década de 80 do último século, quando a quantidade de indigentes apenas na cidade do Rio de Janeiro era de 2 milhões, segundo manchetes, da época, do jornal O Globo, e também ocorre agora, quando o corte de gastos em programas de combate à fome, que tanto ajudou na diminuição dela, foram de até 99%, ou seja, milhões de brasileiros que dependiam desses recursos para sua alimentação não receberão mais esse auxílio.    É necessário, portanto, para que esses problemas não levem novamente o Brasil ao tenebroso mapa da fome, que o Estado possa agir de duas formas: primeiramente, é imprescindível que se crie um auxílio financeiro que possa garantir a seguridade alimentar dos desempregados e seus familiares. Em segundo lugar, deve-se criar meios de taxação mais severos aos mais abastados socialmente, como os impostos sobre grandes fortunas, para que assim não seja preciso retirar dinheiro de programas sociais de combate à fome.