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Enviada em: 12/04/2018

A fome vivenciada mundialmente estabelece que as terríveis condições ao longo dos séculos escravistas ainda não foram erradicadas completamente, visto que a falta de comida afeta uma grande extensão de território e um grave número de pessoas. Tal realidade desencadeia uma série de conflitos sociais como por exemplo crianças tendo que roubar alimentos na tentativa de não morrer de fome ou pais procurando qualquer tipo de sustento em latas de lixo. É notável que embora a fome tenha sido consideravelmente reduzida nos últimos anos segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o problema ainda é visto como um dos mais graves, sendo necessário ser discutido.   O escritor Luciano de Crescenzo diz: "hoje, setenta por cento da humanidade ainda morre de fome... e trinta por cento faz dieta", então, é interessante observar que tal cenário ainda é visto atualmente no mundo, entretanto, por mais que as pessoas procurem fazer dieta, seja como símbolo estético ou apenas como fim saudável, nota-se que a fome sendo vista pelo Brasil que come não é a mesma sendo vista pelo Brasil faminto, levando em conta que o índice da escassez de alimento ainda é visualizada muitas vezes apenas como estatísticas, mapas e números, sem considerar de fato cada história por trás de tais contagens.   A fome, apesar de um problema de escala geral, é banalizada principalmente pela morte de crianças por doenças alimentares, seja com a falta de comida ou com a péssima qualidade da mesma. De certa forma, é notável que a maioria dessas crianças vêm de famílias de baixa renda, num deficiente nível de escolaridade e que consequentemente obtêm quaisquer tipos de alimento numa tentativa de sobrevivência. Os métodos desenvolvidos para diminuir a miséria no Brasil têm sido visto em algumas cidades, como centros POPs, os quais abrigam pessoas em situações deprimentes. Tal atitude resulta na diminuição da fome dessa parcela da população, além de promover o aumento das relações de solidariedade, o que é de extrema importância diante de condutas individualistas como o desperdício alimentar.   Diante de um problema ainda tão evidente na sociedade brasileira e mesmo que ainda não demonstrado em mapas de fome mundiais, torna-se imprescindível que haja mudanças em alguns hábitos. ONGs devem ser firmadas na comunidade  no intuito de auxiliar crianças pobres oferecendo-as no mínimo três básicas refeições; que a família social, mesmo que sobrevivam na penúria, ensinem aos jovens que a educação e o trabalho é o que pode transformar o modo de vida; e que o Ministério da Integração Nacional, Justiça e Cidadania disponha de empregos comunitários remunerados para pessoas de baixa renda afim de erradicar pelo menos a fome, um direito substancial para humanidade.