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Enviada em: 12/04/2018

No ano de 2014, o Brasil saiu do Mapa da Fome, estudo elaborado pela FAO ( Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura). Nesse momento, teve-se a impressão de que o país manteria os níveis de crescimento econômico, combatendo as desigualdades sociais e garantindo a segurança alimentar e nutricional das pessoas. Entretanto, passados 4 anos, o Brasil passa por uma grande crise financeira e possui mais de 10 milhões de desempregados, o que volta a ameaçar o território brasileiro a integrar o grupo das nações mais famintas do planeta.   Entende-se que a principal causa do aumento no número de pessoas com fome no Brasil é o desemprego. Devido ao recesso econômico enfrentado pelo país nos últimos anos, diversas empresas estrangeiras deixaram o país e microempreendimentos brasileiros foram fechados. Como consequência disso, muitas pessoas, majoritariamente de baixa renda, perdem seus empregos e com isso tornam-se incapacitadas de comprar alimentos, visto que não tem recursos para tal ação.   Em meados do século XVIII, o iluminista Adam Smith propôs a lei da oferta e demanda, onde quanto menor a disponibilidade de certo produto, maior o seu valor. Sabe-se que grande parte dos alimentos produzidos no território brasileiro são desperdiçados, seja na colheita, no transporte, entre outros. Logo, a disponibilidade de alimentos diminui e há um aumento nos valores finais dos produtos, dificultando a realização da compra por parte das pessoas de baixa renda e aumentando os índices de fome no país.   De acordo com a Constituição Brasileira de 1988, é dever do Estado garantir que todas as pessoas tenham segurança alimentar e nutricional no território nacional. Nesse sentido, percebe-se que alimentação de qualidade é uma garantia constitucional e, portanto, o combate à fome deve ser realizado no Brasil. Como principais consequências da falta de alimentos no organismo humano, destacam-se as anemias e desnutrição, problemas que, quando não tratados, podem levar a óbito.   Portanto, conclui-se que o Brasil não tem realizado nos últimos anos ações para combater a fome e isso é extremamente prejudicial ao desenvolvimento econômico e social do país. O governo brasileiro deve investir em obras públicas, principalmente em áreas com maiores números de famintos. Essas obras serão geradoras de empregos que, a curto e médio prazo darão condições para as pessoas comprarem alimentos. Além disso, o Estado deve auxiliar os pequenos agricultores do país através do fornecimento de fertilizantes e agrotóxicos para que o desperdício diminua no meio rural. Como consequência disso, o preço dos alimentos diminuirá,