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Enviada em: 12/04/2018

Os desafios para a doação de órgãos no Brasil, lamentavelmente, têm sido um problema em nossa sociedade, a princípio, é possível perceber que essa circunstância deve-se ao alto índice de órgãos transplantados ilegalmente para outros países.     Averigua-se que até 2003, habitantes de Recife iam à África do Sul vender rins, por preços entre USS 3 mil e USS 10 mil. Cabe ressaltar que, não só moradores de Recife como também de outros lugares do Brasil utilizavam dessa prática. Tal conjuntura era ainda intensificada pelo retorno financeiro altíssimo. Haja vista, é importante salientar que, hoje, há mais de 17 processos por tráfico de órgãos na Justiça Federal.       Embora tais acontecimentos tenham ocorrido no passado, o número de transplantes realizados no Brasil nos últimos dez anos cresceu 63,8%,  passando de 14.175 procedimentos em 2004, para 23.226 em 2014. Na concepção do ministro da Saúde, Arthur Chioro, a potencialização desses transplantes, deve-se aos esforços e comprometimento das equipes multiprofissionais envolvidas nesse processo, e além disso, faz-se relevante ressaltar a importância das famílias brasileiras, responsáveis pela autorização de seu familiar, pois, se não fossem por eles, os doadores falecidos não aconteceriam.       Infere-se portanto, que se não houver um apoio da população, estarão, portanto, deixando de salvar uma vida e desperdiçando outra. Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de conscientizar a população brasileira sobre a doação de órgãos. Posto isso, cabe ao Ministério da Saúde promover a implementação de propagandas conscientizadoras, como também cabe à família brasileira refletir sobre esse assunto e autorizar a doação de órgãos. Sob tal perspectiva, poder-se-á minimizar as mortes por falta de órgãos e aumentar o índice de doação de órgãos no Brasil.