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Enviada em: 13/04/2018

Desde o Iluminismo, compreende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa os caminhos para evitar que o Brasil volte ao mapa da fome, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela má distribuição de recursos que favoreçam as famílias carentes, seja pela falta de investimento na educação. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.     Deve-se pontuar, de início, que o aparato estatal brasileiro é ineficiente no que diz respeito a questão constitucional e a sua aplicação. segundo Aristóteles, "A política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade". De modo semelhante, é provável compreender que, no Brasil, programas como, o bolsa família, desabrocha essa harmonia, haja vista que o mal gerenciamento desses fundos desfavorecem as famílias pobres cortando o seu benefício, isso acontece por que o estado não fiscaliza e nem regulariza de forma correta os beneficiados.     Outrossim, destaca-se a educação precária como impulsionadora da problemática. De acordo com Immanuel Kant, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que, se o governo investisse seriamente em cursos e na capacitação de professores, os jovens teriam uma educação de qualidade, e consequentemente, grandes oportunidades de entrar no mercado de trabalho, eliminando os da extrema pobreza. Entretanto, medidas são necessárias para resolver o impasse.     É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Ministério da Justiça, junto a Polícia Civil, por meio de investigação, devem coibir pessoas que fraudam os documentos para participar do projeto, com intuito de adicionar realmente quem necessita no programa, promovendo uma melhor distribuição de verba. Como já dito pelo ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Logo o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por professores capacitados, que discutam o combate a educação precária, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.