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Enviada em: 14/04/2018

Atualmente, o Brasil tem se esquivado de forma favorável contra a fome. De acordo com a Constituição Federal, cada brasileiro tem seu direito de garantia à alimentação. Porém, devido a crise que vem se instaurando no país nos últimos anos, Francisco Menezes, coordenador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas, acredita que o índice da fome poderá agravar. De acordo com dados do IBGE de 2016, o Brasil tem uma população de 207,7 milhões de habitantes. Entre elas existe uma minoria, 7 milhões, ou seja, menos de 5% da população, que sofre com falta de alimentos. Essas são classificadas na sociedade como pessoas pobres, que possuem um baixo nível de renda, por dois motivos: a falta de oportunidades de trabalho ou pelo fato de estarem inseridas em locais com escassez de recursos para o próprio sustento, como por exemplo, no nordeste, em que a agricultura é precária. O filósofo Rousseau afirmava: "a natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade o deprava-o e torna-o miserável". Esse pensamento se encaixa perfeitamente no drama enfrentado por trabalhadores que acabam perdendo seu emprego, fonte de renda, devido a falta do crescimento econômico no país. Outra consequência que a crise trouxe foi o extermínio de 1,1 milhão de benefícios do bolsa família, que ajudavam os mais necessitados com os problemas da fome e pobreza, diz Francisco Menezes.  É evidente, portanto, que o nível de investimento social precisa ser retomado. O Governo deve voltar a proporcionar cisternas no semiárido para a agricultura se tornar desenvolvida. Além de que, deve diminuir os impostos, para que as empresas não fracassem e possibilitem novos empregos. Ademais, juntamente com as ONGs organizar um programa de distribuição de alimentos aos pobres que estão em condições precárias. Ademais, cabe a sociedade se mobilizar para reivindicar a destinação correta de verbas para resolver os problemas da fome. Para que assim, o país continue a permanecer desenvolvido socialmente.