Materiais:
Enviada em: 14/04/2018

Os direitos humanos são violados não só pelo terrorismo, a repressão, os assassinatos, mas também pela existência de extrema pobreza e estruturas econômicas injustas, que originam grandes desigualdades. Segundo o Papa Francisco, a presença de pertubações sociais é responsável por originar dificuldades pertinentes à população mundial, tal como a fome. Essa problemática, durante muito tempo, colocou o Brasil no mapa da fome. Dessa forma, deve ser analisado como a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional ( PEC 241) e a inexistência de uma cultura alimentar nutritiva podem levar o país a essa classificação.  Em primeira análise, a aprovação da PEC  colocou em prática o congelamento dos gastos públicos por até duas décadas, tal medida afeta diretamente as políticas de combate à fome, uma vez que os investimentos em programas sociais são, consideravelmente, reduzidos. Em decorrência disso, os setores mais vulneráveis a pobreza tendem a ser prejudicados com o aumento das taxas de desigualdade social e econômica, que acabam por gerar a insuficiência alimentar de grande parte da população brasileira, isso pode ser visto, ao passo que mais de 7 milhões de brasileiros ainda passam fome, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE).  Além disso, observa-se que a falta da consolidação de uma cultura alimentar nutritiva, permite que as pessoas tenham impedimentos para usufruir do direito à alimentação. Tal fato pode ser verificado, por exemplo, na relação mãe-feto, onde a subsistência do feto está ligada à  nutrição da gestante. Caso a mãe não venha desenvolver a ingestão de alimentos, a criança terá seu direito à alimentação negado. Dessa forma, tal deficiência provoca o crescimento dos índices de morte por fome, que corresponde à 21 mil indivíduos diariamente.  É evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas, para que o Brasil não retorne ao mapa da fome. Dessarte, é mister que o Governo Federal fixe , ainda mais, programas sociais, como o Bolsa Família, e crie mais projetos de combate à fome, por meio da aplicação de capital e o fornecimento de incentivos fiscais às empresas que desenvolverem os mesmos, a fim de reduzir a quantidade de pessoas que sofrem com as desigualdes e a escassez de comida. Para mais, o Ministério da Saúde deve , através dos postos de saúde, palestras comunitárias e propagandas, em rádios e redes sociais, lançar guias de alimentação e distribuir cestas básicas, mensalmente, nas regiões mais pobres do país,para que , desse modo, o número de mortes por essa causa, decresça. Assim, o Brasil não voltará ao mapa da fome.