Materiais:
Enviada em: 23/10/2017

No início do século XXI, o aumento nos números de suicídios se tornou um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a administrar. Neste contexto, dois aspectos faze-se relevantes: os desafios advindos com o mundo contemporâneo e, também, a ausência de conhecimento de transtornos mentais do afetado e seus familiares. Diante da gravidade desse assunto, urge a mobilização do Estado juntamente com a sociedade, para controlar a situação apresentada.    Com efeito, o ser humano teria tudo para viver os melhores anos de nossa espécie no período em que estamos. Afinal, a acessibilidade à comunicação, alimentos, lugares e objetos, nunca foi tão simples de se conseguir. Infelizmente, diferente do que se esperava, índices de doenças psicossomáticas têm aumentado de forma impressionante nos últimos anos. Nesse sentido, com tamanha informação, a sociedade passou a responder de forma negativa, resultando em problemas como a ansiedade, stress, distúrbios mentais, vazio existencial, sentimentos de solidão, depressão, entre tantos outros, fatores esses,  que influenciam diretamente no aumento dos casos de suicídio.    Ademais, a depressão, principal causadora de se tirar a própria vida, é ainda pouco conhecida pela população no geral. Sendo assim, muitos indivíduos que possuem a doença não sabem como agir diante disso, além de que, familiares e amigos, frequentemente não compreendem o trastorno do próximo, e o tratam com indiferença ou até mesmo com críticas, acusando-os de não saírem do quarto, fazerem o que gostavam, e ainda de não se alimentarem adequadamente. O que eles não sabem, é que o indivíduo não sente mais vontade de praticar tais atividades, o seu corpo já não libera as substâncias necessárias para isso, é como pedir a um cadeirante que corra e condena-lo por não conseguir. Atitudes como essas cooperam para o sentimento de tristeza e solidão no enfermo.    Portanto, para que haja uma redução neste cenário de suicídios é imprescindível esforço coletivo entre instituições e comunidades. As escolas são um ponto importante nesse processo, o Ministério da Educação deve incorporar psicólogos em todas redes de ensino público do país, dedicando mais esforços aos adolescente e jovens, para acompanhar a convivência dos alunos e fazer um atendimento particular àqueles que se encontram em casos de atenção e emergência. Além disso, a participação do contexto familiar é de grande valor, desta forma a Prefeitura local deve investir em palestras, teatros e eventos de bate papo com profissionais qualificados, que expliquem o quadro do afetado, demonstrem meios para ajuda-lo e tirem as dúvidas do público. Eventualmente, teremos uma nação mais esperançosa e feliz.