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Enviada em: 24/10/2017

No Brasil hodierno, o número crescente de jovens que cometem suicídio, trouxe preocupação à sociedade. Nesse cenário, as práticas de bullying e os  problemas familiares, são fatores importantes no desencadeamento de transtornos psicológicos que causam intenso sofrimento aos jovens.       De início, é importante destacar,  que segundo a Psicologia,  o processo de formação da personalidade do indivíduo ocorre durante sua infância. Por isso, ambientes familiares conturbados com pais usuários de drogas e práticas de violência, são eventos que devem ser considerados decisivos para o desequilíbrio durante a fase de construção da persona infantil. Além disso, o sofrimento causado por agressões psicológicas ou físicas de modo repetitivo, o bullying, gera intensa angústia  aos jovens que se tornam cada vez mais fragilizados e vulneráveis á questão do suicídio.      Daí, cresce exacerbadamente a quantidade de menores que apresentam problemas psicológicos. Depressão, ansiedade e síndrome do pânico,  são os transtornos que mais acometem essa faixa-etária. Segundo dados da Revista Exame, o número de jovens que cometeram suicídio  cresceu 27% entre os anos de 1998 e 2014, sendo que a maioria já apresentava instabilidade psíquica.       Portanto, fica claro que, conflitos familiares e agressões psicológicas frequentes, alteram o comportamento dos jovens. Dessa forma, é necessário que o Ministério da Educação garanta recursos para que as escolas possam através dos professores qualificados, convocar familiares para realização de debates nas salas de aula e em locais públicos. Além disso, é fundamental que Municípios e Estados ampliem os serviços de atendimento psicossocial, mantendo profissionais como médicos e terapeutas para identificar, encaminhar e acompanhar os jovens acometidos por desequilíbrios psicológicos. Assim, será possível garantir gerações mais conscientes e saudáveis.