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Enviada em: 23/10/2017

O suicídio entre os jovens no Brasil é um problema de saúde pública que preocupa a sociedade. Com o advento da modernidade, muitos adolescentes sofrem por não aceitarem a aparência, por se sentirem excluídos, entre outros motivos, o que ajuda no encaminhamento desse indivíduos para a decisão da morte. Consequentemente, esse ''epidemia silenciosa'' se agrava, e o número de jovens com distúrbios neurológicos aumenta progressivamente.   Na conjuntura atual, as crises existenciais estão presentes nas vidas da pessoas,especialmente na dos mais novos. Em civilizações antigas e em períodos de exploração, o suicídio era visto como uma forma de fuga da violência sofrida. Atualmente, essa situação não se alterou significativamente, pois os jovens optam pela autodestruição para se distanciar de problemas como a não aceitação do próprio corpo e da própria condição de vida, o bullying, a exclusão e a pressão social e, principalmente, a depressão. Aproveitando-se da circunstância, foi lançado o jogo ''A Baleia Azul'', que se tornou uma forma de levar alguns adolescentes para a execução do que um dia já havia sido pensado.   Em consequência disso, houve um aumento considerável na quantidade de suicídios entre os jovens no Brasil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o maior número ocorre entre os 15 e 20 anos, sendo mais de 30 mil só no Brasil (país de baixa renda). Apesar de ser uma nação signatária da Constituição Cidadã de 1988, essa realidade ainda é presente na sociedade e cresce cada vez mais, o que afeta tanto os adolescentes em geral quanto os familiares enlutados.    Para intimidar essa ''epidemia silenciosa'', é necessário que medidas sejam tomadas para que o suicídio entre os jovens minimize e traga menos impactos negativos para a sociedade. Primeiramente, é preciso que o governo, através do Sistema Único de Saúde (SUS), ofereça um acompanhamento de qualidade para os adolescentes, com psicólogos e psiquiatras de qualidade que ajudem os mais desfavorecidos. Além disso, a escola e as famílias, através da ONG's, devem expor fatos sobre o assunto e ficar atentos para comportamentos diferentes que venham dos jovens, a fim de buscar a prevenção de possíveis tragédias. A mídia, por sua vez, deve incentivar a tolerância da sociedade e desmontar o modelo de corpo perfeito que faz muitas pessoas se sentirem mal. Com essas medidas, os adolescentes serão mais realizados e, consequentemente, irá diminuir o número de mortes entre eles.