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Enviada em: 23/10/2017

De acordo com a Organização Mundial da Saúde - OMS, o suicídio é a segunda maior causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos no mundo contemporâneo. Nessa perspectiva, apesar da existência de projetos de combate à essa prática, percebe-se uma falha na efetivação desses.        Em primeiro lugar, é importante destacar o notável desvelo da sociedade brasileira no que tange a essa problemática. Assim, inúmeras iniciativas são tomadas, buscando reduzir os números de casos de suicídio. Exemplo disso é a existência da campanha "Setembro Amarelo", que realiza diversos eventos com o objetivo de orientar sobre a prevenção do suicídio. Outrossim, há também o Centro de Valorização da Vida, que realiza apoio emocional através de ligação gratuita para o disque 141.     Entretanto, mesmo com isso, nota-se um aumento progressivo nos índices de suicídio. Como já fora dito por Durkheim em seu livro "O Suicídio", quanto maior a solidariedade social, menor a probabilidade de ocorrência de suicídio em uma sociedade. Nesse sentido, devido ao individualismo e à liquidez das relações que permeiam a sociedade atual, as taxas só aumentam. Prova disso é, conforme a OMS, a ocorrência de um suicídio a cada 40 segundos no mundo.       Torna-se evidente, portanto, que o problema do suicídio está fortemente presente na atual Era da Informação e necessita de atenção. Sob esse viés, é fundamental que a mídia e o Ministério da Saúde apresentem formas efetivas de combate ao suicídio. Cabe a esse o atendimento psicológico, com a inserção de psicólogos nas instituições de ensino e em todos os postos de saúde; e àquela a conscientização dos cidadãos, através de reportagens sobre a importância do convívio social e os malefícios das relações líquidas, para que, dessa forma, os índices de suicídio tornem-se exíguos.