Materiais:
Enviada em: 25/10/2017

O período da segunda fase do Romantismo brasileiro, caracterizado como mal-do-século, foi marcado por temas da literatura abordando a angústia, o sofrimento e a dor existencial. Daquela época ao século XXI, torna-se evidente,à sociedade brasileira, o crescente número de depressão, entre os jovens, levando estes ao afastamento social e a atos suicidas.Esse comportamento ocorre devido a falhas na estrutura familiar, bem como ao modo com que as escolas e o poder público lidam (ou não) com esse impasse no Brasil.      A priori, segundo dados do Mapa da Violência, de 2017, casos de suicídio no Brasil teve aumento de 10 por cento (2002 a 2014).No entanto, tal fator é consequência de que há muitas famílias desestruturadas e, nesse cenário, muitos pais se negam a discutir com os adolescentes sobre a vida em profundidade, o que poderia livrá-los de uma fatalidade como o suicídio.Não se trata, nesse contexto, de abordar o assunto sem o cuidado que lhe é devido ou simplificá-lo apontando culpados.A falha está, sobretudo, na falta de diálogos, atenção e autoridade. Dessa forma, ignoram a gravidade da questão e parecem esquecer que, nessa fase da vida, os jovens são mais inconsequentes, razão pela qual precisam de alguém que cuide deles.      Outrossim,há muitas escolas onde não se discute a prevenção e as consequências do suicídio e, somando-se a isso, o poder público parece menosprezar os comportamentos de suicídio entre os jovens.A série 13 reason why (''os 13 porquês''), que aborda os motivos da depressão, que ocasionou o suicídio, de uma estudante e o que deveria ter sido feito para salvá-la, está causando o interesse de todos.Em situação análoga ao seriado, muitos educadores tratam práticas de bullying normais e não ajudam os jovens como deviam,nem sequer divulgam o número de serviço(141) do Centro de Valorização da Vida (CVV) e, não discutem programas de prevenção como o Setembro Amarelo, o que pode levar a fatalidade como essa. Com isso, sobre negligência e falta zelo das autoridades.      Dessa forma, é evidente que a questão da prevenção do suicídio entre os jovens exige medidas concretas. É imperioso, sobretudo, que os responsáveis os eduquem desde crianças a fim de que aprendam a lidar com fragilidades da puberdade. Para isso, o diálogo é sempre uma solução e é recomendável manter a atenção e cautela diante do assunto. Cabe às escolas,junto com o poder público, prestarem mais apoios psicológicos e psiquiatras para reduzir o aumento do suicídio. Além disso, eles devem, também, procurar o CVV e divulgar o número de serviço, além de trabalhar temas como o Setembro Amarelo nas salas de aula. Assim, com essas medidas, a quantidade de jovens amparados aumenta, e os casos de suicídio entre eles diminuirão.