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Enviada em: 23/10/2017

Estamos cientes de que nosso corpo é um complexo emaranhado de reações que visam manter-se em equilíbrio. A depressão consiste em alterações em nosso organismo que refletem diretamente em nosso pensar e agir. Logo, é um mal que assola todo segmento etário da sociedade. Entretanto, percebemos uma ascensão dessa doença na juventude e consequências advindas caso não seja levada a sério.         Observamos, nesse cenário social, uma perspectiva pessimista no que tange aos nossos jovens, uma vez que estão envolvidos num estilo de vida atrelado à toda essa tecnologia presente nos dias de hoje. Com isso, passam a viverem inseridos numa realidade que tangencia o imaginário, como se fosse um mundo paralelo, sem fronteiras, onde tudo é permitido. No entanto, tudo isso passa a ser um ambiente fértil para o isolamento social, logo, campo aberto para surgirem outras doenças, por exemplo, esquizofrenia, bipolaridade, etc,.       Nesse contexto, a interação interpessoal se resume, na maioria das vezes, pelo meio virtual. Como resultado desse estilo de vida, os índices de distúrbios emocionais, como ansiedade, o estresse, tendem a aumentar e isso afeta diretamente a capacidade física e mental de cada um. Como consequência maior, associada diretamente ao quadro de depressão, está o suicídio. Onde muitos, presos no seu próprio mundo, comentem tal ato na incipiência da vida.       Cabe, portanto, deter uma maior atenção no crescimento, permanência e consequências da depressão nos jovens. Dessa forma, as entidades formadoras de opinião, como escolas e universidades, que detém uma grande parte dessa juventude, poderiam realizar palestras com a participação de profissionais da área ao demostrarem o perigo da doença e suas consequências caso não tratada. Para isso o poder público deve dar um suporte, nos serviços de saúde, no que se refere ao tratamento medicamentoso, com terapias e medicamentos de forma contínua.