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Enviada em: 23/10/2017

No ano de 1954, no palácio do cadete, Getúlio Vargas, até então presidente da república, suicidou-se após sofrer pressões externas que iam contra o seu governo. Todavia, após décadas terem se passado, o suicídio ainda é um problema, e apesar dos avanços no combate , há, ainda, resquícios que abrangem - em grande parte, os adolescentes brasileiros, que se sentem pressionados externamente. Desse modo, deve ser analisado sobre o que é o suicídio e as suas consequências, mostrando caminhos para atenuar esse impasse.                É preciso considerar, antes de tudo, que o ato de tirar a própria vida, vem crescendo exponencialmente entre os jovens. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em seu mapa da violência, dos anos 80 até 2014 , houve um aumento de 27% nos casos de suícidio. Isso acontece pela falta de acompanhamento psicológico e a conversa entre a família, que acaba não notando os sintomas que esse apresenta; além disso, o bullying também é de grande influência para que isso aconteça. Exemplo disso, é a série "13 reasons why", que retrata a vida de uma adolescente e todos os seus passos até suicidar-se, mostrando que a família e o corpo social também é responsável.                Ademais, é importante ressaltar sobre as consequências da autodestruição.Segundo o sociólogo, Émile Durkheim, em sua obra " O suícidio"; ele endaga que o ato produzido pelo próprio indivíduo é uma consequência do tecido social em que está inserido, tendo plena consciência do que irá fazer. Seguindo essa linha de raciocínio, o adolescente tira a própria vida, sabendo que irá deixar para trás, mas que isso acabará com o sofrimento que, muitas vezes, não é notado por ninguém. Por consequência, o número de suícidios aumenta, o que mostra que deve-se encontrar caminhos que atenuem os seus efeitos.            Torna-se evidente, portando, que o suícidio é um problema atual. Dessa forma, o Ministério da Educação, em conjuntura com universidades, devem enviar psicólogos recém formados para atuar na área de preparação dos professores e pais para ensinar sobre os sintomas que o jovem pode apresentar e como aborda-lo sobre esse assunto, a fim de prever que haja o suícidio. Outrossim, os mesmos psicólogos devem fazer palestras sócio-educativas para os adolescentes, ensinando o verdadeiro valor à vida e como desabafar com os pais e professores. Desse modo, criará caminhos para fragilizar o autocídio na sociedade brasileira.