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Enviada em: 26/10/2017

Epidemia Silenciosa                Segundo o mapa da violência, no Brasil, a taxa de suicídios é maior que a média da população, tonando-se um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente milhares de pessoas ao redor do mundo dão fim as próprias vidas pelos mais variados motivos. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: a falta de debate sobre o assunto corrobora para o aumento dos casos. Além disso, há uma resistência em classificar o suicídio uma doença de responsabilidade da saúde pública.    Ademais, dados da folha de São Paulo mostram que a taxa nacional de suicídios entre jovens e adolescentes aumentou pelo menos 30% nos últimos 25 anos. Comprova-se isso pelo fato de jogos como a ``A baleia azul´´ que fez vitimas em diversas partes do país ter força pra influenciar tantos jovens. Nota-se que assim como uma epidemia, o suicídio vem se tornando algo corriqueiro na vida de muitas pessoas.   Conforme o escritor Augusto Cury, nunca se deve desprezar pessoas deprimidas pois a depressão é o ultimo estágio da dor humana. No entanto, ainda existe resistência em aceitar que o suicídio é uma doença de ordem pública e que sua causa é consequência de uma falha nesse sistema por não debater, divulgar e combater o problema. Esse cenário, juntamente ao aumento dos jogos envolvendo suicídios corroboram para o fato do Brasil ser o oitavo país com maior número de casos e o maior da America Latina.    Portanto, diante do panorama nacional apresentado é dever do Estado incentivar campanhas, debates e políticas de prevenção ao suicídio. Acrescenta-se que, deve-se aumentar o número de psicólogos nas redes públicas de saúde com o objetivo de orientar as vitimas. Soma-se a isso a divulgação e ampliação do CVV - Centro de Valorização a Vida para que ele seja usado como método de auxilio e prevenção, mostrando que a vida pode ser diferente e que para atitudes radicais muitas vezes não há volta.