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Enviada em: 27/10/2017

O suicídio entre jovens é um fenômeno que vem crescendo em todo mundo sendo uma questão de saúde pública. A saber, tornou-se uma verdadeira epidemia nos últimos anos resultando na morte prematura de vários indivíduos gerando transtornos a várias famílias e na sociedade como um todo. Assim, esse assunto deve ser encarado de forma séria pela sociedade para que sejam identificado o motivo de tal problema. Com isso, torna-se passível de discussão o bullying e a depressão como causas para desencadeá-lo.    Esse aumento no número de suicídios pode ser verificados em dados da ONU, que mostram o aumento de 10% nos últimos anos, e no Brasil, é a quarta maior causa de mortes. Desse modo, podemos citar o bullying como um desencadeador do processo. Em síntese, Durkhein nos fala, em seu estudo do fato social, que as instituições sociais exercem papel de coerção no indivíduo, criando uma consciência coletiva que molda a forma de agir, como fruto, muitas vezes esse modo operante social desrespeita as diferenças e impões a exclusão do indivíduo, ocasionando um não pertencimento.    Como consequência, o não pertencimento gera inúmeros danos psicológicos e sociais, tendo em vista, que a sociologia e psicologia, nos ensinam que o homem é um ser social, precisando pertencer a um grupo para sobreviver. Como consequência da exclusão nasce um sentimento profundo de tristeza, a depressão, que leva a pessoa a um descontrole emocional, podendo num momento de patologia, cometer suicídio.    Em suma, o suicídio entre jovens deve ser tratado como um problema de saúde pública. Para tanto, cabe ao Governo Federal, através do Ministério da Saúde, criar um programa de atendimento médico e psiquiátrico para tratar as enfermidades psicológicas da população. Em paralelo, o terceiro setor deve ser uma ponte entre o poder público e a sociedade, promovendo fóruns, palestras, para sensibilização referente ao problema do suicídio e também um trabalho para o respeito as diferenças e valorização da minorias através de oficinas didáticas. O jovem, por sua vez, deve procurar acompanhamento médico especializado, e realizar atividade de relaxamento mental, praticas de esporte, leitura. Junto a isso, nós todos da sociedade devemos promover o respeito, a solidariedade, a mudança de valores, buscando sempre o respeito a dignidade humana, ocasionando uma mudança na educação, pois, nas palavras do educador Paulo Freire, a educação não transforma o mundo, ela transforma as pessoas, e as pessoas transformam o mundo.