Materiais:
Enviada em: 23/10/2017

Durante a segunda geração romântica o suicídio foi encarado pelos jovens da época como uma forma de livrar-se das dores que os conflitos existenciais promovem. Sabe-se, que fatores genéticos e ambientais são relevantes quando trata-se da saúde mental de um indivíduo, bem como a banalização dessa problemática no Brasil. Verifica-se, que a sociedade brasileira ainda enxerga o assunto como tabu, portanto é mister que busque-se caminhos para precaver esse problema.    É primordial ressaltar, que os aspectos, sobretudo gênicos, influenciam no desenvolvimento de transtornos mentais que podem resultar no suicídio. É pertinente elencar, que foi constatado que muitos casos de depressão ou ansiedade diagnosticados são crônicas, ou seja, transmitidos para a prole. Paralelo a isso, a contínua banalização do problema em voga no uso cotidiano humorístico, como páginas em redes sociais com o nome de Futebol da Depressão, fazem com que perca a seriedade que merecem.    Concomitante a isso, as condições dos círculos sociais em que as pessoas estão inseridas também induzem a atentados a própria vida. Segundo estudos realizados, os jovens são particularmente vítimas dessa problemática. De acordo com o Mapa da Violência 2017, houve um crescimento de 10% na taxa de suicídio entre os adolescentes, as causas podem ser desde episódios em que o indivíduo perde a dignidade perante a sociedade ou um escândalo que venha a abalar a estrutura moral daquela pessoa. Dessa forma, fica claro, que o suicídio continua sendo tabu na sociedade brasileira, motivo de vergonha ou condenação, apesar das estatísticas mostrarem que essa questão precisa ser discutida.     Diante dessa problemática, consta-se que a adoção de medidas para atenuar esse problema de saúde pública fazem-se necessárias. Cabe ao governo em parceria com a mídia promoverem campanhas de acompanhamentos psicológico desde a primeira infância a fim de detectar e prevenir transtornos psicológicos. É papel das instituições de ensino uma maior conscientização sobre o assunto estimulando-os a tratar o assunto de forma responsável e social, por meio de palestras, workshops, oficinas e debates, visando a sua prevenção.