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Enviada em: 24/10/2017

O suicídio é uma importante questão de saúde pública, ocorrendo para cerca de 800.000 pessoas ao ano. Os índices à nível global variam de acordo com aspectos culturais, regionais e sociodemográficos, passando por subnotificação e baixa qualidade das informações. Logo, é necessária investigação sobre a taxa de mortalidade por suicídio, além do desenvolvimento de efetivos programas de prevenção.          A priori, as taxas são maiores entre os mais velhos, porém isso tem mudado desde os anos 90. Atualmente, consiste numa das quatro principais causas de morte entre jovens no mundo. Dessa forma, no Brasil, nação em desenvolvimento que enfrenta sérios problemas econômicos, tem-se maiores riscos de suicídio.          Outrossim, em números absolutos, o País está entre os dez que mais cometem o ato. O estigma no tratamento psiquiátrico e psicológico, inclusive dentro da classe médica, fica evidente diante da prática ser cinco vezes mais comum entre médicos que outros profissionais. Essa é a realidade, apesar das características sociodemográficas e clinico epidemiológicas predominante serem de homens, sem companheiro e de pouca educação formal.         Em suma, a fim de prevenir e promover a saúde e a qualidade de vida é preciso a ação conjunta dos Ministérios da Cultura e Saúde, desempenhando políticas públicas, como também ampliando o Programa Saúde da Família nas regiões mais carentes. Ademais, conscientizar a população sobre depressão, incentivando consultas à profissionais de saúde mental através de campanhas publicitárias em grandes veículos midiáticos, para que assim a sociedade desenvolva-se em concomitância com o bem estar comum.