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Enviada em: 23/10/2017

As redes sociais, com seu maior engajamento e uma melhor comunicação, em pleno século XXI, se aliaram à dominação de mentes e à sociedade da ostentação, em que a vertente principal é a exibição exagerada de características positivas próprias. A falta de encaixe a essa situação provoca um descontentamento do ser humano.   Fatores como depressão, abuso de drogas e álcool, dificuldade em lidar com a própria sexualidade etc. levam ao jovem à situação de vulnerabilidade. Nesse contexto, o adolescente se sente inseguro, imaturo e contestador, levando-o a um comportamento suicida ou, em alguns casos, chegando a pensar nesse ato.    Viagens. Baladas. Academias. Praias. Esses lugares, associados ao lazer, ao corpo perfeito e à felicidade, são, facilmente, visualizados nos perfis dos jovens, na busca de mostrar uma vida perfeita para si através de momentos. Muitos buscam esse tipo de exposição e quando muitas vezes não há condições de adaptação, a frustração mental os cerca. Desse modo, em busca de lidar com os problemas, o adolescente busca ações autodestrutivas.    Fica claro, portanto, como afirma o sociólogo Durkheim, que o indivíduo, em muitas suas práticas é influenciado pelo meio que está inserido, o meio coletivo. Com o amparo governamental, deve criar espaços de conversas para o jovem nas escolas e comunidades, colocar psiquiatras para ajudar com tratamentos. E, por fim, a escola deve propiciar aos seus alunos um pensamento crítico e antibullying, com debates em grupo. Assim, podemos diminuir o índice de suicídio.