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Enviada em: 23/10/2017

Em 300 a.c, Zenão de Cício, funda a escola filosófica denominada estoicismo, na qual afirmava que o homem deveria aceitar os acontecimentos, se estes seguissem o curso da natureza. A partir disso, o suicídio era tratado como algo natural e racional. Entretanto, atualmente, o suicídio entre jovens está associado aos seus contextos sociais, visto que a falta de atenção familiar em relação aos transtornos, bem como uma sociedade cada vez mais exigente são causas dessa problemática.             Primeiramente, a família é responsável por monitorar os jovens no cotidiano e com relação aos seus transtornos psíquicos. Ademais, segundo a Organização Mundial de Saúde(OMS), 15 em cada 100 pessoas depressivas decidem tirar sua própria vida. Nesse sentido, a depressão é uma disfunção que, se não tratada e monitorada, pode levar o individuo a cometer suicídio, trazendo assim consequências gravosas para seus pais.             Além disso, a sociedade brasileira exerce um forte poder de coerção nos padrões impostos pelos meios de comunicação.Segundo Emille Durkheim, essa coerção é feita através dos fatos sociais, ou seja, comportamentos e hábitos que são feitos de maneira obrigada pela comunidade.  Prova disso são as propagandas de smartphones, nas quais induzem os jovens a comprarem sempre o aparelho da moda, o mais novo e uma vez que não conseguem, frustam-se aumentando assim os casos de depressão, ansiedade e consequentemente as taxas de suicídio.             Pode-se perceber, portanto, que o suicídio está atrelado a causas sociais e à família. Logo, o Governo Federal, através do Ministério da Educação, deve promover palestras educativas em escolas sobre as consequências de doenças como depressão, ansiedade e alcoolismo ao suicídio. Outrossim, a mídia, por meio de seu conteúdo publicitário, precisa divulgar esse projeto nas redes sociais e também nas propagandas rotineiras. Por fim, é imprescindível que a família se integre nessa proposta como meio de entender como funciona a mente de um possível suicida e iniciar o tratamento quando possível. Ciente do que foi supracitado, como diria Mahatma Gandhi," temos de ser a mudança que queremos ver no mundo", esse é o primeiro passo para a construção de uma sociedade mais consciente sobre o suícidio e não tratá-lo como algo natural, como dizia os estoicos.