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Enviada em: 23/10/2017

Depois do número de suicídios no Brasil ter aumentado gradativamente, principalmente relacionado a jovens (cerca de 34% entre 2002 a 2012), esse assunto tem ganhado ênfase no meio social. A falta de lugar no qual o adolescente possa reconhecer como sujeito, aliado ao fato do comportamento suicida ser pouco atentado e  reprimido pela população são as grandes causas desse problema.  Os jovens tendem a cometer suicídio pelo fato de não se adequarem aos valores morais impostos pela sociedade e pela própria família. Os mesmos sofrem preconceitos por fatores estéticos e pela opção sexual. Isso acarreta o sentimento de inferioridade em relação as demais pessoas, o que proporciona o surgimento de doenças mentais como a depressão, contribuindo ainda mais para o aumento desse transtorno.  Além disso, a sociedade é pouco atenciosa e repressora a comportamentos suicidas. As pessoas costumam tratar a prática de tirar a própria vida como um meio de exibição ou falta de fé. Em consonância, quando esse comportamento é exposto, os amigos e familiares da vítima repudiam tais atitudes, em vez de oferecer ajuda. Muitas vezes taxando tais indivíduos de loucos, o que provoca isolamento e até mesmo a busca por mecanismos de automutilação e autodestruição, como o jogo da baleia azul por exemplo, responsável pelo agravamento desse problema. Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. Falar sobre suicídio é a melhor solução. Seguindo esse raciocínio, é de bom grado que o MEC, juntamente ao Ministério da Saúde estimulem a campanha do "setembro amarelo", promovendo palestras ministradas por psicólogos em praças públicas com o intuito de conscientizar a população de que o autoextermínio não é um mero ato de exibição, mas sim um problema. É necessário que as escolas estabeleçam programas com o objetivo de estimular a autoestima entre os jovens e criar espaços de diálogos sobre a fase da adolescência. Para que assim, essa dificuldade seja combatida veementemente.