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Enviada em: 23/10/2017

Na Grécia antiga, o suicídio era visto como um ato de honra, feito por aqueles que buscavam mostrar sua força em uma ação final. No Brasil hodierno, entretanto, essa prática é a consequência, muitas vezes, do apogeu do mal-estar, tornando-a uma questão de saúde pública. Por isso, deve ser alvo de debates por parte das autoridades e da população.   É possível salientar, de início, que o suicídio é fruto, em alguns casos, de uma sequência de fatos que fazem com que a vítima sinta sentimentos como culpa, vergonha, depressão, dentre outros. O ilustre seriado "Os Treze Porquês", por exemplo, mostra os fatos e emoções que podem culminar na autodestruição. Com isso, é inegável que ele deve ser tratado com atenção, afinal, nesses casos, indivíduos passam por sintomas maléficos. Sendo assim, os órgãos públicos precisam tomar iniciativas que deem suporte às pessoas com quadros semelhantes.   Ademais, pode-se perceber que esse assunto ainda é pautado como tabu, por muitas pessoas, impedindo que a sociedade seja instruída devidamente. Nesse viés, a prevenção e resolução de casos de suicídio se torna mais difícil, o que influenciou no crescimento do número de casos em 27,2% nas últimas décadas. À vista disso, é necessário reverter esse quadro, principalmente por meio da educação sobre o assunto. Por esse caminho, os indivíduos saberão identificar os sintomas, buscar e fornecer ajuda.    À luz do exposto, urge o dever de fazer medidas para resolver o problema. Portanto, cabe ao Ministério da Saúde a elaboração de programas que facilitem o combate ao suicídio, por meio da divulgação de ONG's de auxílio às vítimas e da disponibilização de psicólogos no meio online para atender quem precisar de ajuda sobre o assunto. Além disso, a escola, órgão edificador do homem, precisa realizar palestras que ensinem as formas de pedir e dar suporte, ministradas por profissionais capacitados. Assim, o suicídio é debatido pelas pessoas e, dessa maneira, será mais fácil de ser combatido na sociedade.