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Enviada em: 25/10/2017

A saúde mental é uma questão polêmica na sociedade, seja pelo conservadorismo da população, seja por sua falta de conhecimento acerca do tema. Em vista disso, por acharem que as doenças de teor psicológico são algo anormal, ou mesmo uma invenção do próprio doente, as pessoas não se informam sobre elas - o que comprova o caráter conservador e desinformado dos brasileiros. Nesse ínterim, faz-se necessário relacionar os caminhos para prevenir transtornos graves como o suicídio, que, nos dias atuais, é frequente na escolha dos jovens como uma forma de escapismo perante à pressão do mundo contemporâneo, bem como de sua fraca mentalidade de autovalor.     Primordialmente, o mundo pós moderno está, cada vez mais, exigente e competitivo, o que pressiona intensamente a mentalidade do cidadão inserido nele. Torna-se necessário exemplificar, nesse viés, a crise econômica de 1929, cuja ocorrência foi motivo de suicídio por parte de vários empresários e investidores devido à falência que eles sofreram. De forma similar, os jovens, de fronte a algum anteposto em suas vidas, se vêm sem alternativas perante o mundo estudantil e do trabalho e, no intuito de não enfrentarem a realidade, recorrem ao ato suicida - o que mostra a necessidade de um acompanhamento psicológico para encaminhar o indivíduo à superação de suas dificuldades.    Em adição ao exposto, desenvolver sentimentos de valorização própria pode fazer com que pessoas depressivas ou que tendem à doença se tornem menos propensas a tirarem sua própria vida. Decerto, o jogo cibernético "Baleia Azul", que se popularizou em 2017, comprovou que a mentalidade fraca de um jovem pode levá-lo a cometer o suicídio por um mero desafio, assim como foi proposto no último objetivo do "game". Dessa maneira, a atuação dos pais é de suma importância para acompanhar a saúde mental de seu filho, visando identificar alterações de comportamento e incentivando-o a dar valor a si mesmo, para que seu psicológico não seja abalado.    Urge, portanto, que a população seja atendida e incentivada a ter mais conhecimento referente a esse tema controverso. Visando criar uma solidez na mentalidade social, seria viavel que o Ministério da Educação promovesse palestras psicológicas nas escolas públicas e privadas, explicando a importância de um acompanhamento desse profissional caso a pessoa não consiga lidar com seus sentimentos, evitando que os jovens se valessem do suicídio como escapatória aos problemas. Ademais, os Governos Municipais poderiam criar grupos de encontro para pais que não sabem como proceder na educação e no auxilio aos filhos, a fim de que eles compartilhem experiências e se instruam melhor caso haja algum sintoma depressivo em sua família. Mediante essas alterações, tanto os jovens quanto o cidadão brasileiro poderiam evitar com que as mortes por fatores suicidas sejam evitadas no país.