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Enviada em: 24/10/2017

Após o atentado das Torres Gêmeas nos EUA em 2001, uma das fotos mais icônicas mostrava diversas pessoas pulando dos prédios com o objetivo de cometer suicídio e não morrer devido às chamas. O suicídio possui inúmeras causas, e para preveni-lo deve-se oferecer acompanhamento psicológico nas escolas e combater o cyberbullying.    Primordialmente, cabe analisar os efeitos da falta de apoio psicológico profissional aos jovens. Nos EUA, as escolas comumente oferecem aos alunos serviços de apoio psicológico, além de conselheiros cuja função é auxiliar os alunos com quaisquer problemas. Todavia, no Brasil, esse acompanhamento não ocorre devido ao descaso por parte do governo com tais questões e preconceito enraizado na sociedade em rotular quem procura ajuda em questões psiquiátricas. Portanto, ao se sentirem desamparados, muitos adolescentes decidem tirar a própria vida para acabar com seu sofrimento.    Ademais, urge a necessidade de se tratar do cyberbullying. O MySpace foi a primeira rede social criada que teve adesão em massa e, por ser um meio remoto de comunicação, criou um sentimento de impunidade que se espalhou na forma de ataques virtuais e discurso de ódio. Por conseguinte, os jovens acabam recebendo diversas ofensas e ameaças que podem afetar psicologicamente os que possuem autoestima mais frágil ou situação familiar volúvel, situação que pode levar ao suicídio.    Em suma, são notórios os efeitos da negligência ao atendimento psicológico e cyberbullying. O MEC deve agir de forma a tornar obrigatória a presença de uma equipe psicológica disponível aos alunos em todas as escolas, de modo a mitigar as causas que levam ao suicídio. Cabe ao MinC criar campanhas nacionais de conscientização, com o objetivo de desmistificar os transtornos psicológicos e reduzir o preconceito existente. Os governos estaduais devem, utilizando-se da polícia civil, criar delegacias especializadas em cyberbullying para punir os indivíduos que propagam ofensas no mundo virtual.