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Enviada em: 24/10/2017

Reedição da geração de Lorde Byron    O ano foi pautado pela discussão do suicídio sobre três pontos: a última escolha, sob a percepção de que não há saída. Segundo, o papel da Internet com  hoax como o da baleia azul, quais intenções eram provar os limites do jogador, inclusive com a vida. O terceiro é a referência captada pela mídia, seja pelas histórias de grandes ídolos que acabaram assim ou pelas produções de séries engajadas como os treze porquês. O Centro de Valorização a Vida cresceu muito no cenário nacional, mas não é a única solução para essa endemia social.     Da Nova Zelândia, o líder dos países em suicídio ao Brasil, questões como: pressão por carreira, corpo, financeiro, projeção social, preconceito chegam a desenrolar uma onda de exaustão e insegurança constante. No começo do ano de 2017, o curso de medicina da USP apresentou uma onda de suicídios e pressões como essas foram postas como principal motivador dessa atitude.    Os papeis da Internet e mídia podem ser um dos maiores engajadores do momento, seja pela Baleia Azul, que se espalhou pelo meio como um conteúdo sem filtro algum e por desafios irreais levou o fim da vida de muitos jovens. A projeção e o convidativo meio da veiculação em massa imbui a maneira que o jovem enxerga o valor da vida, independente da produção. Os Treze Porquês, por exemplo, se por um lado trouxe a complexidade do tema, que envolve a falta de planejamento familiar, por exemplo, também trouxe uma visão questionadora de se vale a pena viver, mediante a realidade ou o descaso da atmosfera em que um se encontra.     O caminho para prevenir o suicídio passa em tratar os motivos que alguém se vê tentado a acabar sua vida, além disso, meios de veiculação trabalhando os temas com responsabilidade social, sendo essencial a valorização da vida. Trazer esse assunto a tona no meio escolar e familiar pelo uso de profissionais de saúde pode redirecionar a questão e como iniciativa estatal, trabalho com questões sociais como preconceito e família.