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Enviada em: 25/10/2017

Desde os primórdios da humanidade o suicídio sempre esteve presente. Os primeiros casos foram relatados na Bíblia, sendo o mais famoso deles, o de Judas Iscariotes, que se enforca após ter traído Jesus Cristo. Nos dias de hoje, em nossa sociedade, o ato de tirar a sua própria vida é um problema que ainda existe, sendo visto como um evento negativo, do qual as pessoas buscam constantemente o distanciamento.       Segundo o sociólogo Pierre Bordieu "A violação aos Direitos Humanos não consiste somente no embate físico. O desrespeito está, sobretudo, na perpetuação de preconceitos que atentam a dignidade de uma pessoa ou de um grupo social". Nesse sentido, podemos observar que opressões físicas e psicológicas, problemas financeiros ou de saúde e a ausência de alguém que possa ouvir o que se tem a dizer são fatores que agravam a situação.       Nos último anos, o assunto tem ganhado grande notoriedade devido ao crescente aumento no número de autocídios. Porém, mesmo diante de tal acréscimo, pouco se sabe sobre como reconhecer os sintomas que, muitas vezes, são oriundos de doenças como a depressão e o transtorno bipolar. Como ainda existem muitas pessoas que não levam a questão com a seriedade que deveriam, isso acaba gerando falta de confiança para se abrir com outras pessoas, fazendo com que acabem guardando mágoas e problemas para si mesmo, fixando ideias pessimistas.    Portanto, medidas necessárias  devem ser tomadas para resolver o impasse. Afinal, segundo Platão defendia, o importante não é apenas viver, mas viver bem. Sendo assim, o Estado poderia fazer uma parceria junto ao Ministério da Educação para que palestras sobre o assunto sejam feitas nas escolas, com a intenção de informar os estudantes sobre o que é o suicídio e seus sintomas. Poderia haver, também, mais divulgação  do número 141, do Centro de Valorização da Vida, em panfletos e na mídia. Dessa forma, a informação atingiria um grande número de pessoas que, talvez um dia, possam ajudar a prevenir esse tipo de ato.