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Enviada em: 01/11/2017

O período pós-modernista, ao longo do século XXI, foi marcado pela introdução de padrões sociais, impostos pela sociedade brasileira. De acordo com André Malraux, escritor francês do século XX, "Quem se mata corre atrás de uma imagem que forjou de si próprio : as pessoas matam-se sempre para existir". Nesse sentido, a intolerância social no Brasil, implica na influência do Bullying sobre a depressão e da depressão sobre o suicídio.    Casos relatados cotidianamente evidenciam o pensamento intolerante da população brasileira. São constantes as notícias sobre o Bullying sofrido por jovens em espaços públicos, como por exemplo, o estudante de 14 anos, em Goiânia, que vinha sofrendo Bullying, decidiu cometer o crime, utilizando a pistola .40 da mãe policial militar, acertando seis alunos, dois dos quais morreram. O estudante planejou durante dois meses, inspirado em outras matanças em colégios, como no de Realengo, no Rio, no qual 12 foram mortos por um ex-aluno.    Diante disso, é cabível enfatizar que de fato, lidar com essa questão não é simples. Em muitos casos, os sinais são silenciosos, por isso, a atuação da família ou mesmo de um profissional, é mais difícil. Em busca de "desmistificar o tema", o governo brasileiro estuda as redes sociais, séries como 13 Reasons Why, desafios virtuais como a baleia azul, para que seja possível buscar uma forma eficaz de orientar os jovens e também seus familiares, afim, da diminuição dos casos de suicídio e crimes ocasionados pelo Bullying.    Torna-se evidente, portanto, que a persistência de crimes como o Bullying entre os jovens no Brasil é grave e exige soluções imediatas e não apenas um belo discurso. Ao poder judiciário, cabe fazer valer as leis já existentes, por meio de inúmeros discursos democráticos. A mídia, por meio de ficções engajadas, deve abordar a questão instigando mais denúncias. A escola, instituição formadora de valores, junto às Ong's, deve promover palestras a pais e alunos que discutam essa situação clara e eficaz. À vista disso, de forma que tais crimes se façam presentes apenas em futuros livros de história e a sociedade brasileira possa transformar sua intolerância em empatia.