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Enviada em: 24/10/2017

A série da Netflix Os 13 porquês trouxe a tona o assunto do suicídio entre os jovens. Apesar de se passar em um contexto Americano, representa bem o tema, o qual, devido a série, começou a ser discutido nos programas de TV's e também pelas famílias. Esse é um resultado positivo, pois o tópico é um tabu na maioria das famílias e sua discussão é evitada, o que contribui para o agravamento do problema.       Devido o assunto carregar consigo um peso moral muito grande, ter sobre si uma "cortina de fumaça", como diz Steven Levitt, se sabe muito pouco sobre o tema. No livro Pense como um freak, Levitt, mostra isso. Sabe-se, no entanto, que jovens que melhoraram de vida economicamente tendem a se suicidarem mais. O que explica essa relação é que ao ter uma condição de vida melhor o indivíduo não tem a quem culpar - seja o governo, economia, políticos. Isso também justifica o aumento de suicídios entre jovens brasileiros, já que as condições de vida melhoraram no país.       Apesar de se saber pouco, o que torna o assunto albo perfeito para falácias, há fatores que podem ajudar na prevenção do suicídio. Um deles é o diálogo, visto que o suicida se vê sem saída, sem esperança, e uma conversa pode fazê-lo mudar de ideia. Outro é a facilidade de acesso a meios letais, como venenos e armas. Uma pessoa que tem contato com esses objetos pode concretizar mais facilmente o ato impulsivo.      Diante desse cenário, cabe a sociedade de forma geral se comprometer com a prevenção. O Governo deve investir em programas de ajuda por telefone, para oferecer esperança e evitar que o ato se concretize. Além disso, as escolas devem colocar o assunto em pauta para debate e juntamente com ONG's, espalharem cartazes pelas cidades. Por fim, a família deve estar atenta e sempre aberta a diálogo.