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Enviada em: 27/10/2017

Segundo o site "Mapa da Violência 2017" o número de suicídios entre jovens aumentou 10% entre 2002 e 2014 no Brasil.Embora possa parecer uma baixa porcentagem,ela representa centenas de mortes de crianças e adolescentes, realçando a necessidade de uma maior atenção familiar e escolar à eles, além da divulgação e criação de projetos destinados à proteção desses indivíduos.     Dentre os principais motivadores para o suicídio está a exclusão de uma pessoa em seu ambiente social.De acordo com Karl Marx, "o homem é por natureza um animal social".Ou seja, não somente o convívio em sociedade é imprescindível,mas também a aceitação efetiva e a admiração do indivíduo pelos demais integrantes de seu grupo,podendo ser, em muitos casos,a escola e/ou seus familiares.Dessa forma,diante da não receptividade em seu meio social (seja,por exemplo,pela sua orientação sexual, pelas diferentes características físicas,econômicas ou raciais), os infantes tendem a desenvolver distúrbios psicológicos que podem levar ao desejo de por fim em suas vidas.     Nesse sentido, os órgãos públicos tomaram medidas de controle social para a proteção dos jovens.Um exemplo disso é, a Organização Mundial da Saúde (OMS),que em 2016 publicou em seu site uma cartilha com o intuito de divulgar formas para se prevenir o suicídio.Dentre essas tentativas de auxiliar as crianças e adolescentes,pode-se acrescentar programas de acompanhamento psicológico.Entretanto, essas medidas só serão eficazes após o diagnóstico de quadros depressivos que nem sempre são identificados pelos pais,além delas também não serem amplamente divulgadas para toda a população.Dessa maneira,tornam-se ineficientes todas as assistências fornecidas pelo Estado.     Convém,portanto, que medidas sejam tomadas para a resolução dos problemas,anteriormente apresentados,que impedem a prevenção do suicídio no Brasil.Cabe a mídia como grande formadora de opiniões com o apoio do Ministério da Saúde,conscientizar a sociedade sobre os sintomas da depressão através de debates em jornais e novelas.Além disso, a escola juntamente com o MEC deve elaborar um plano de convívio com o intuito de diminuir as agressões físicas e verbais dentro do ambiente escolar,por meio de algumas ações,como,por exemplo, o professor verificar se há algum aluno isolado na sala, se caso positivo,criar brincadeiras e trabalhos em grupo para que esse jovem conheça melhor seus colegas e se sintam confortável com eles.Desse modo,as ações públicas serão mais efetivas para proteger os futuros cidadãos brasileiros,garantindo à eles o direito à vida e evitando a dor e sofrimento de seus amigos e familiares.