Materiais:
Enviada em: 26/10/2017

A Constituição Cidadã, de 1988, foi destinada a assegurar direitos sociais, nos quais se inclui a saúde. Entretanto, isso não é totalmente eficaz na realidade, visto que o suicídio - problema de saúde pública- no Brasil cresce a cada ano. Dessa forma, é necessário medidas de prevenção a esse problema silencioso na sociedade atual. Nesse viés, convém  analisar como a depressão em consonância com as mudanças drásticas que ocorrem na vida dos jovens influenciam o suicídio.       Primeiramente, a depressão, não tratada, é uma das principais causas do autocídio. Segundo a OMS, o Brasil é não só o país com  maior índice de suicida, mas também o mais depressivo na América Latina. Ou seja, há uma relação direta entre essas patologias e que é mais drástico entre os jovens, os quais têm maior propensão a cometer suicídio num momento de impulso.Assim, tal realidade nociva a esses indivíduos evidência a necessidade do Poder Público intervir, para evitar que tal acometimento não ocorra tão frequentemente, dado que é dever deste assegurar acesso à saúde para todos.       Em segunda análise, as mudanças drásticas que ocorrem na vida dos jovens podem fazê-lo cometer autocídio. Isso pode ocorrer quando o individuo não tem resiliência - habilidade de passar por problemas na vida, como morte de alguém próximo, e voltar ao equilíbrio emocional.Conforme Robert Paris, presidente da CVV, 90% dos casos de suicídio são evitáveis. Nessa perspectiva, tal declaração é um alerta para as famílias que devem estar atentos aos comportamentos e vida dos filhos.       Diante disso, é essencial que o Governo Federal se mobilize para solucionar esses impasses. Para que os direitos sociais propostos pela Constituição brasileira sejam válidos na prática cotidiana, é necessário que o Ministério da Saúde contrate psicólogos, através de concurso público, para hospitais e postos públicos, com o fito de tratar o maior número possível de jovens com depressão e que estejam passando por uma mudança drástica na vida, evitando, assim, que eles cometam suicídio. Ademais, é vital que as famílias orientem seus filhos, por meios de diálogos sobre às mudanças impactantes que eles estão passando, a fim de prevenir