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Enviada em: 27/10/2017

De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o oitavo país em que mais ocorrem suicídios. Nesse contexto, os jovens são as principais vítimas, visto que são os mais suscetíveis a influências, como ocorreu neste ano com o caso do jogo da baleia azul, um jogo que oferecia diversos desafios, sendo o último a prática do suicídio. Logo, se faz necessária a análise das vertentes deste quadro social, além do debate público, a fim de torna-lo o menos frequente possível.       O suicídio sempre foi um assunto tratado como tabu, ligado a preconceitos e estigmatizações. Isso ocorre devido à falta de importância e seriedade dada ao assunto por parte da sociedade, principalmente os pais, que indiretamente oprimem a tentativa de expressão dos filhos e não se alertam aos sinais dados, como a baixa autoestima, o isolamento social, comportamentos agressivos, automutilação, entre outros.        A principal causa dos frequentes casos de suicídio é a depressão, doença que, segundo dados da OMS, já mata mundialmente mais que HIV. Além disso, o abuso de drogas e álcool, a violência sexual, a violência doméstica, a repressão às opções sexuais e o bullying também são causas geralmente aliadas à depressão. Portanto, certamente o suicídio é uma consequência de outras questões sociais, posto que a sociedade tendencia a minimizar a problemática ou simplesmente não sabe lidar com ela.       Diante dos argumentos apresentados, a mudança comportamental deve ocorrer de modo geral em toda a sociedade. Assim sendo, o Ministério da Educação aliado ao Ministério da Saúde podem promover campanhas que auxiliem e orientem a população a lidar com a situação de modo altruístico e responsável, também incentivando a procura da ajuda profissional quando necessário. Da mesma maneira, é importante que os pais se mostrem confiantes e interessados na vida de seus filhos, incentivando a busca pela autoconfiança e autoconhecimento, a fim de desenvolver neles a resiliência frente aos possíveis problemas da vida.