Enviada em: 26/10/2017

Depressão. Bullying. Falta de atenção escolar e familiar. Esses são alguns fatores os quais compõe o cenário atual de suicídios no Brasil. Embora esse assunto seja velado e transformado em tabu pela sociedade, centenas de jovens morrem a cada ano. Nesse sentido, faz-se necessário reavaliar os meios os quais a saúde pública e as instituições sociais lidam com essa questão, uma vez que a vida é um direito inerente ao cidadão.    Precipuamente, é preciso encarar que um cidadão brasileiro se suicida a cada 45 minutos, segundo dados da OMS. No espectro juvenil, observa-se que o avanço da tecnologia e a facilidade de navegar por diversos sites corrobora com essa estatística. Posto que os familiares, na correria diária, limitam sua atenção aos jovens. Desse modo, é importante que os pais saibam o que seus filhos fazem na internet para que estejam cientes caso necessitem de ajuda. Pois, baseando-se em dados da USP,  90% dos suicídios são passíveis tratamento.     Além disso, os profissionais de saúde não estão capacitados de forma integra para atuarem nessa área. Como também, os serviços de saúde pública e privada ofertam poucos serviços de cunho preventivo. No entanto, consoante a BBC, o suicído é a segunda maior causa de morte entre jovens. Destarte, enquanto caso de saúde pública, é preciso ser tratado de maneira mais ampla, não restringindo o tratamento ao psiquiatra. Acrescentando educadores, psicólogos, familiares, servidores midiáticos como plataforma de prevenção e apoio juvenil.    Por fim, fica evidente que a questão em voga é bem mais complexa do que aparenta. Cabe ao Poder Público e a mídia conscientizar a população dos sintomas da depressão. Investindo em debates e palestras abertas ao público e transmitidas no Youtube, a fim de desvelar esse assunto. Outrossim, a escola enquanto formadora de crianças e jovens, deve realizar atividades socioeducativas, a fim de aumentar a interação entre os jovens, ensinando-os a lidarem com a diversidade. Assim, garantir-se-á mudanças a médio prazo nas estáticas brasileiras.