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Enviada em: 26/10/2017

Memórias Póstumas 5,6   O ano foi pautado pela discussão do suicídio sobre três pontos: a última escolha, ante a percepção de que não há saída. Segundo, o papel da internet e da mídia ao influenciar ou coagir ao suicídio, o exemplo mais recente é o hoax da baleia azul, no qual os desafios coagiam e exaltavam o suicídio. O terceiro é a referência posta pelas produções cinematográficas, literárias e de mídias de fofoca. O maior símbolo, nesse aspecto, foi a produção dos treze porquês, história cuja narração se pauta nos motivos de Hannah Baker ter cometido o suicídio.    Devido a repercussão da mídia, em específico aos treze porquês, institutos como o Centro de Valorização a Vida recebeu um boom nas ligações, entretanto, a onda de suicídios não decaiu no país e atrelou questões como o papel da internet nisso. Na primeira metade do ano, a corrente da baleia azul, um rumor falso da internet, que engajava a desobediência civil e por fim, o suicídio, acabou levando por coerção a mortes reais. Por consequente, os meios de comunicação e a maneira em que são usados suscita debate, como a série os treze porquês, mas engaja comportamentos arriscado pelo grande alcance, a baleia azul, por exemplo.     Não obstante, há a sociedade e suas questões fundamentais, tais quais: carreira, financeiro, projeção social, estabilidade relacional e comportamental. Tais cobranças foram motriz, segundo os veículos de pesquisa, tanto para a Nova Zelândia, como líder em suicídios entre jovens, quanto a onda de mortes registrados no campus de Medicina da USP.      O caminho para prevenir o suicídio passa no envolvimento familiar e no debate social da escola, faculdade, igrejas e outras instituições sociais mediante a maneira que o jovem vê a vida. Além disso, é vital ao Estado por meio da ação das Secretárias organizar questões como: o planejamento familiar e redistribuir o papel da escola, faculdade para com o jovem.