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Enviada em: 30/10/2017

Dados de 2016 apontam que o Brasil ocupa a oitava posição no ranking mundial de suicídio, de acordo com a Folha de São Paulo. Essa notícia mostra que a necessidade da busca por caminhos para prevenir o suicídio entre os jovens no Brasil torna-se alho imprescindível. Porém, pouco se é feito para que esse problema acabe, em detrimento de uma falta de abordagem das escolas sobre o tema e a pouca atenção do Governo Federal no combate do suicídio.   Em função disso, existem programas como o disque 141 do Órgão CCV, em que pessoas que planejam cometer suicídio ligam para esse número e são tranquilizada pelos atendentes. Contudo, o Brasil é um país gigantesco e fica humanamente impossível para os funcionários da CCV atenderem todas as pessoas que pensam em tirar a própria vida. Assim, com a falta de disponibilidade da CCV e de um número maior de órgãos que possam oferecer ajuda para essas pessoas, torna-se inviável a diminuição dos casos de suicídio no país. Um exemplo disso é visto no aumento de quase 10% no número de suicídios no Brasil entre jovens de 15 a 29 anos em 2002, de acordo com a BBC Brasil.   Além disso, a inércia presente nas escolas brasileiras em relação ao debate dos possíveis caminhos que podem ser tomados para evitar o suicídio, torna-se um agravante para o aumento dele. Já que, a maioria dos casos de suicídio no país ocorrem entre os adolescentes, os quais cometem esse ato em suma em decorrência de algumas violências sofridas na escola como o Bullying por exemplo, em que o estudante é violentado fisicamente e psicologicamente por outro aluno. Logo, com a falta de conscientização das escolas sobre o suicídio, alunos continuam cometendo Bullying e aqueles vítimas dessa violência optam pelo suicídio para que ela acabe. Tal fato pode ser visto na série 13 Reasons Why, em que a personagem Hannah comete suicídio em detrimento do Bullying sofrido na escola.   Diante disso, para que caminhos preventivos contra o suicídio entre os jovens brasileiros sejam tomados, é necessário que o Governo Federal, juntamente com o Ministro da Saúde crie campanhas publicitárias para a prevenção do suicídio no país, além de disponibilizar um número maior psicológicos na rede pública por meio de um programa similar ao "Mais médicos" feito em 2013. Outrora, é preciso que as escolas brasileiras também façam sua parte, incluindo o debate sobre o suicídio em aulas de filosofia e sociologia para uma abordagem mais ampla sobre o assunto e que os coordenadores pedagógicos se atenuem para os casos de Bullying. Assim, caminhos para o combate ao suicídio sno país serão alcançados.