Enviada em: 27/10/2017

A cerca do tema voltado a caminhos para prevenir o suicídio entre os jovens no Brasil, nota-se que as taxas de pessoas que tiram suas próprias vidas vem crescendo progressivamente e o assunto ainda é tratado como tabu perante a sociedade. Brasileiros, principalmente jovens, vivem sob a pressão de terem de ser aprovados por todos, desenvolvendo assim, transtornos psicológicos e encontrando na internet uma forma de fugir da realidade que os cerca.       O século XXI tem como algumas de suas características a tecnologia e rapidez, estas, que trazem consigo ônus e bônus. A internet aproxima as pessoas e faz com que muitas coisas tornem-se mais fáceis, mas a busca pela popularidade em redes sociais e/ou "bullying" nas mesmas faz com que inúmeras pessoas sofram, e desse sofrimento, procurem na web maneiras de atentar contra a própria vida, com jogos virtuais de desafios como a "baleia azul" e tantos outros existentes neste meio.       Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está em primeiro lugar com pessoas sofrendo de ansiedade e é o quinto que mais pratica suicídio. Querendo atingir os padrões impostos pela comunidade e tendo uma rotina maçante, os jovens estão sofrendo com a solidão, depressão e ansiedade. Muitas vezes os sintomas de que algo está errado não são notados por quem convive com o indivíduo ou até mesmo ignorado por ser classificado como uma fase que logo terá fim.       Setembro é considerado o mês de prevenção ao suicídio, há uma maior conscientização e apoio sobre esses casos neste mês, mas a atenção não deveria ser só em alguns dias do ano. A OMS poderia disponibilizar psicólogos nos hospitais e postos de saúde instruídos e destinados aos jovens e pais dos mesmos, por parte do Ministério da Educação (MEC) realizar programas visando dar suporte e preparação a crianças e adolescentes que logo entrarão para a vida adulta, para que assim, aprendam a lidar com as situações boas e ruins que viverão ao longo da vida.