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Enviada em: 31/10/2017

O livro "Caixa de pássaros" narra a história de um mundo pós-apocalíptico, que levam as pessoas a cometerem o suicídio, após enxergarem fatores desconhecidos. Entretanto, fora da literatura, o suicídio representa um impasse no tecido social brasileiro, cujas causas são bem nítidas e perceptíveis, mas tão poucas discutidas na sociedade. Nesse ângulo, devem ser traçadas estratégias a fim de combater esse mal.      A princípio, vale ressaltar que o bullying, a orientação sexual e a falta de estabilidade financeira são as principais razões desse fenômeno. Pode mencionar, por exemplo, a quebra da bolsa de valores em Nova Iorque, em 1929, levou muitos empresários a tirarem suas próprias vidas, depois de perderem seus investimentos. De maneira análoga, é incontrovertível que as situações de preconceito e reconhecimento sexual durante a juventude ainda são tratadas como tabus na esfera social brasileira. Em decorrência disso, a repreensão sexual e agressões verbais geram a depressão, principalmente entre os adolescentes, até chegar no ponto crucial, o suicídio.     Ademais, convém frisar o crescimento exponencial dessa autocídia. O grande número de casos dessa barbaridade, denuncia a precariedade que esse problema recebe, uma prova disso é o aumento de 27,2% de suicídio nos últimos 34 anos, segundo o Ministério da Saúde. Além disso, somado ao pensamento durkhemiano fatalista, tem-se o fato de suicidar como resposta de não haver mais esperança para uma vida próspera. Destarte, não é à toa, que o ato de se matar, esteja entre as principais causas de morte.     Segundo Comte, é necessário ver para prever e prever para prover. Nessa expectativa, é possível prever o suicídio e prover sua continuação caso não haja medidas. Para tanto, as ONGs, aliada ao Ministério da Saúde, devem criar um projeto online de apoio psicológico, com profissionais da saúde mental, que chamaria "Nós te amamos". Nele, as vítimas seriam guiadas a não cometer essa barbaridade e encaminhada à clínica terapeuta mais próxima da região, para tratar e diagnosticar o motivo que ela quis comentar isso. Assim, também é fundamental que a mídia divulgue em campanhas nas tevês, em forma de comerciais, essa ajuda, com o intuito de informar a todos. Talvez, dessa maneira, o suicídio fique apenas nos livros.