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Enviada em: 29/10/2017

Suicídio é a quarta maior causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos, de acordo com o Ministério da Saúde. Essa colocação é assustadora partindo dos pontos de estudos psicológicos que salientam ser possível prevenir o fenômeno. Nota-se que transtornos mentais tem se tornado cada vez mais invisíveis, por serem tidos como tabu sobre o qual é mantido silêncio. Existe uma falha da sociedade para com suicidas: fingir que eles não existem.    Ao contrário do que muitos acreditam, são dados sinais antes do suicídio ser cometido. As pessoas que estão sofrendo acabam por comentar da vontade de pôr um fim na vida e grande parte das vezes recebem repreensão sendo chamadas de dramáticas ou ouvindo o que de acordo com a psicanalista Mônica K. Macedo é um mito; "Quem fala em suicídio só quer chamar atenção."   Outra preocupação constante diz respeito aos motivos que levam alguém a suicidar. A violência exercida no cotidiano dos jovens brasileiros visando suas diferenças é um fator importante, pois deixa sequelas emocionais que podem gerar o desinteresse pela vida. Além disso, transtornos como depressão e ansiedade tem se mostrado muito presentes, porém seguem ignorados por muitos, não tratados e levados ao ápice onde tiram total qualidade de vida do indivíduo o levando a cogitar e em outros casos a cometer o suicídio.   Levando-se em consideração esses aspectos, é válida uma atuação mais sensível da sociedade onde o respeito ao próximo deve ser praticado, o suicídio deve ser posto em pauta assim como outros transtornos, deve-se ouvir as pessoas quando estão passando por dificuldades sem julgá-las, tratamentos psicológicos precisam ser indicados sem que haja um olhar crítico para os mesmos fazendo com que assim o suicida se sinta acolhido e perceba que existem meios não prejudiciais para findar a dor e trazer o bem estar de volta.