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Enviada em: 28/10/2017

A capital brasileira de São Paulo é uma das capitais internacionais com maior índice de suicídio entre jovens. Um dos contribuintes para esses casos, é a grande taxa de desemprego - o que é aumentado em tempo de crise econômica, pressão familiar quanto à faculdade ou escola e discriminação social implicada sobre minorias.    O suicídio, em muitos casos, é uma forma do indivíduo como ser pensante encontrar uma fuga de sua realidade, principalmente quando há uma pouca perspectiva de melhora no futuro. O ambiente competitivo de universidades e vagas de emprego, muitas vezes privilegiam os que tiveram melhores formações e referências, o que, muitas vezes, só é possível para pessoas com uma renda melhor, e a competição pela vaga, acaba sendo desigual. O baixo numero de negros e pessoas que moram na periferia em universidades ou cargos considerados altos em empresas, mostram essa dicotomia.      Outrossim os números de casos de suicídio continuam aumentando, por exemplo um levantamento feito entre os anos de 2011 e 2015 mostrou aumento de 12% nos casos, o que, só mostra, que conforme cresce à competição desigual e o preconceito social, que por sua vez gera no indivíduo o sentimento de deslocamento de sua sociedade, esses números passaram, portanto, a aumentar ano após ano.     Fica evidente, que a grande perda de jovens para o suicídio, é um problema de cunho social, mencionado por Weber como um Fato Social, ou seja, uma ação quase que coercitiva - mesmo de forma não intencional; o sistema mata. Portanto, medidas podem ser tomadas para tentar reverter esses números. A Família em conjunto com a Escola, pode mostrar e ensinar a valorizar a diversidade -para que as crianças cresçam sem discriminar-, isso pode ser feito através de filmes e atividades interativas em grupo; o Governo federal, deve criar leis para que empresas privadas e Estatais abram vagas para à população menos privilegiada, gerando, portanto, isonomia na forma de tratamento com todos.