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Enviada em: 28/10/2017

“Deve-se promover a coragem onde há medo, o acordo onde existe conflito e inspirar a esperança onde há desespero”. A frase de Nelson Mandela faz alusão à importância do encorajamento para mudar situações ruins vividas pelos seres humanos. Todavia, o suicídio está sendo considerado como mal do século, devido ao acréscimo de casos, doenças e fatores socioeconômicos.      Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, a depressão afeta 322 milhões de pessoas no mundo, com prevalência no Brasil. Desse modo, a depressão atinge principalmente os jovens, visto que, é desencadeada por fatores sociais, como o relacionamento com os pais, o desenvolvimento escolar e transformações emocionais. Por conseguinte, essa doença é considerada um dos principais vetores para o suicídio, já que, a maioria das vítimas eram depressivas.       Ademais, o fator socioeconômico contribui para o suicídio, como a Crise Financeira de 1929, ocorrida devido à quebra da bolsa de valores de Nova York, cujo acontecimento repercutiu globalmente, causando-se alto índice de desemprego. Consecutivamente, esse episódio favoreceu o aumento do suicídio, tornando-se evidente que o fracasso profissional interfere nas emoções do indivíduo.       Sendo assim, torna-se perceptível que o suicídio é um caso de saúde pública e alguns caminhos são imprescindíveis para a prevenção dessa problemática. Portanto, o Ministério da Educação em parceria com o Centro de Valorização da Vida, deve promover projetos educacionais nas escolas que incentivem os alunos a procurar ajuda em caso de pensamento suicida. Outrossim, o Ministério da Saúde em parceria com a mídia, deve criar campanhas publicitárias e comunitárias, as quais disponibilizem informações sobre a depressão e viabilizem atendimento psicológico para a população.