Enviada em: 29/10/2017

Durante "a grande depressão", crise econômica de 1929 nos EUA  devido a quebra da bolsa de valores, foram registrados inúmeros casos de suicídios na população economicamente ativa de Nova Iorque. Esse acontecimento evidencia que dar fim a própria vida pode ter diversas motivações, desde conflitos emocionais a situações exteriores. No entanto, esse problema é pouco abordado na realidade brasileira. Por outro lado, é possível prevenir essa doença independente dos motivos através de caminhos eficientes para combater tal fato.       Uma pesquisa da Unicamp - universidade federal de campinas - revelou que a cada 30 jovens pelo menos 5 já pensaram em cometer suicídio. Além disso, dados do ministério da saúde mostrou um aumento gradativo de suicídios desde 2002. Nesse aspecto, são dados preocupantes que necessitam, não só, serem reduzidos, mas também amplamente divulgados para que se tenha maior conhecimento sobre essa realidade que, infelizmente, ainda é um tabu na nossa sociedade devido a má compreensão dos aspectos das causas desse transtorno.           Sob esse viés, a OMS - organização mundial de saúde -  já explanou que é absolutamente possível prevenir o suicídio. Principalmente, por meio do diálogo e de mecanismos que possam dar apoio e mostrar várias saídas para que esses jovens desistam de se suicidarem. É importante, também, que familiares saibam identificar sintomas, como por exemplo mudanças drásticas de comportamento e quadros depressivos.           Portanto, sabendo das causas dos suicídios, as formas de combate-lo e levando em consideração a dificuldade de falar sobre esse assunto no Brasil, o ministério da saúde deve levar esse tema para ser discutido nas escolas com a ajuda de psicólogos, mostrando como buscar ajuda. E campanhas midiáticas de propagandas e eventos podem ser feitos para incentivar as famílias a notarem sintomas dessa doença para que possam ajudar quem estiver pensando em cometer suicídio.