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Enviada em: 30/10/2017

Optar por não viver também é um direito        É indiscutível que o autocídio tem apresentado aumentos significativos nas últimas décadas, no Brasil, em qualquer camada social. O filósofo Schopenhauer negou que o suicídio fosse imoral e viu-o como um direito de tirar a própria vida. Nesse sentido, não cumpre mais constatar que esse problema simplesmente existe, mas sim, procurar as causas principais desse problema.        Primeiramente, há o fato de que boa parte dos brasileiros deve assumir a culpa pelo o que está acontecendo, devido a forma como o assunto é tratado: com arrogância e depreciamento. Lamentavelmente, De acordo com a OMS, o país ocupa a oitava posição em suicídios no mundo e são cerca de três vezes maiores entre homens do que mulheres pois eles tendem a não procurar ajuda, em horas de sofrimento.             É necessário frisar que as pessoas tendem a mudar constantemente (os costumes, comportamentos e pensamentos). Na época do romantismo, as mortes estavam contíguas ao amor não correspondido e tão idealizado, visto como pecado pela Igreja Católica. Hoje em dia, as causas estão ligadas a alguns fatores, como: depressão, vício em álcool e drogas, ansiedade, auto estima baixa, niilismo, transtorno bipolar, solidão, dificuldades profissionais e financeiras, bullying e perdas afetivas. Desse modo,os seres humanos que têm pensamentos suicidas devem ser ajudados e ouvidos, seja por contato telefônico ou pessoalmente.             Portanto, é necessário que o Governo junto com a OMS, organize palestras com testemunhos de vítimas suicidas e psicólogos em âmbitos escolares e de trabalho a fim de informá-las sobre o assunto. Além disso, cabe aos pais ser mais presentes na formação dos seus filhos, verificar seus comportamentos, ter empatia e aconselhá-los. Nesse mesmo sentido, é essencial que a mídia divulgue o CVV e o setembro amarelo, fazendo anúncios em TVs e rádios,levando a informação a todas as esferas sociais. Espera-se, com isso, reduzir drasticamente a taxa de suicídio.