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Enviada em: 29/10/2017

O suicídio, principalmente entre jovens, é crescente no Brasil e tem exercido o papel de alívio diante situações difíceis enfrentadas por quem o comete.Isso ocorre devido aos problemas psicológicos, como a depressão e ansiedade, e aos fatores sociais, bem como a falta de emprego.   Em primeiro lugar, observa-se que as doenças psicológicas são as principais causas para o ato suicida, tal como o transtorno depressivo, pois coloca o indivíduo em uma crise existencial, no qual a pessoa não se sente parte do meio e, ao não ser tratado, faz com que ela não sinta mais vontade de viver. Partindo desse pressuposto, é notável que na juventude o ambiente social, como a escola e faculdade, pode desencadear  essas doenças, por meio do bullying e da violência, aumentando-se o índice de suicídio no país.     Ademais, outro agravante é a dificuldade que esse jovem, em idade ativa para o mercado de trabalho, está sujeito em não encontrar um ofício. Dessa maneira, ao fazer uma analogia ao pensamento do sociólogo Durkheim sobre o suicídio anômico, aquele que é cometido por função  da irregularidade social, como o desemprego, fica perceptível que essa instabilidade prejudica a sociedade e, dessa forma, o Estado deve estar atento a isso, pois o cidadão deve exercer um papel no meio social e esse tem como dever proporciona-lo isso.    Portanto, cabe ao Ministério da Educação a criação de um programa escolar nacional que vise a contemplar  os diferentes motivos que levam ao suicídio no ambiente escolar, tal como o preconceito e a exclusão, e a importância de se buscar ajuda e como procurá-la, o que deve ocorrer mediante o fornecimento de palestras e peças teatrais  que abordem essa temática e, assim, prevenir e diminuir o número de mortes por suicídio. Paralelamente, ONG's devem corroborar esse processo a partir da atuação em comunidades com a distribuição de cartilhas informativas acerca das alternativas de tratamento e de meios preventivos.