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Enviada em: 30/10/2017

Na série "os treze porquês", Hannah Baker é uma adolescente que se suicida estimulada por sofrer bullying. Entretanto, na vida real, inúmeros casos se assemelham à ficção derivados de outras adversidades. No Brasil, o suicídio entre os jovens é uma problemática inquietante, haja vista que decorre de fatores como transtornos psicológicos e falta de laços sociais sólidos do indivíduo.       Em primeiro lugar, a saúde mental afetada é um aspecto fundamental para a ocorrência de tal atrocidade. Transtornos como depressão, bipolaridade e até mesmo crises existenciais (providas de diversas razões) atreladas à ausência de conhecimento sobre respectivos tratamentos, são essenciais para motivar o jovem a cometer suicídio. Com efeito, é notório que a taxa de suicídio aumentou em média 27% desde 1980.       Ademais, a ausência de laços sociais é outro fator que contribui para lesionar o adolescente. De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, em seu livro "O suicídio", o indivíduo quando mantém alto grau de compartilhamento de valores e crenças entre membros de um grupo e quanto mais frequentemente interagirem, maior será o grau de solidariedade desse grupo. Assim, as chances de cometer suicídio caso alguma adversidade se abater será amenizada visto que o indivíduo estará mais firmemente ancorado.       Em suma, é imprescindível que a população seja alertada a respeito dos elementos contribuintes para o suicídio. A fim de atenuar esse problema, o Ministério da Educação deve disponibilizar psicólogos em todas as escolas brasileiras para livre interação dos alunos. Além disso, cabe ao Ministério da Saúde por meio das emissoras abertas de televisão promover campanhas com o intuito de fomentar a importância do diálogo com a família. A partir de tais posturas, será possível a prosperação de uma geração de jovens livres da contaminação do mal do século: o suicídio.