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Enviada em: 30/10/2017

No livro: “Noite na Taverna”, escrito no final do século XIX, o autor Álvares de Azevedo figura sobre a morte e o suicídio, temas pouco abordados na época. Na atualidade, não é diferente. Embora o Ministério da Saúde revele que a cada ano mais de 2500 jovens cometam suicídio no Brasil, este mal ainda é pouco discutido. Assim, para definir meios de prevenção do suicídio na juventude, é necessário combater os principais motivadores de tal atitude: a depressão e a falta de capacidade em lidar com situações conflitantes.        Primeiramente, a depressão, isolada ou associada a alguns fatores como: ansiedade, transtornos psicóticos e esquizofrenia podem caracterizar motivos para a autodestruição. Segundo especialistas do Jornal Estadão, 90% dos brasileiros que cometem suicídio apresentam algum tipo de desordem psiquiátrica.         Ademais, a falta de habilidade do jovem em lidar com as adversidades encontradas no cotidiano também é apontada por psicólogos como o principal fator que deixa o adolescente “sem saída”. Por vezes a situação imposta torna-se tão angustiante, que o único meio encontrado para findar o sofrimento é o autoextermínio. Nesse contexto, o psicoterapeuta Jordan Campos afirma que a maior arma de prevenção para as situações funestas ocorridas no âmbito jovial é o esclarecimento e a capacidade de o adolescente submeter-se às frustrações e dessabores de forma sadia e com orientação. Desse modo, para prevenir a prática do suicídio pelos jovens, faz-se necessário uma ação conjunta entre o Ministério da Educação e Cultura (MEC) e a Escola. Portanto, o MEC deve elaborar um guia informativo com estratégias para lidar com os problemas mais comuns da adolescência. Outrossim, a Escola, difusora de tais informações, deverá realizar palestras mensais com pais e alunos, possibilitando a ambos reconhecer, lidar e intervir frente às condições expostas. Somente assim, com conhecimento e resiliência, poder-se-á evitar o suicídio entre jovens no Brasil.