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Enviada em: 31/10/2017
Um jogo viral, composto por 50 desafios, sendo o último deles cometer suicídio, causou alarme em todo o mundo, inclusive no Brasil. Sediado nas redes sociais, o intitulado, "baleia azul", que propõe adolescentes a provocarem a própria morte, teve início na Rússia e espalhou-se pelo mundo. Embora a problemática do suicídio entre jovens no Brasil não ser recente, somente no contexto atual, tornou-se alvo de questionamentos nas mídias. Impulsionada, principalmente, por febres, como o famoso seriado: "13 reasons why", protagonizado por uma adolescente americana que sofria bullying e que tirou a própria vida, a discussão sobre as possíveis influências que levam á esse comportamento são constantes. Entretanto, é necessário atentar-se ao estímulo gerado, indiretamente, pelos meios de entretenimento mais populares entre os jovens, como é o caso da série e do jogo citados. Tratando de um caso muito comum em escolas brasileiras, o perfil da vítima de ataques maldosos no ambiente escolar, é facilmente identificado por crianças e jovens que passam pelos mesmos transtornos. E assim como relatado na série, muitos dos acometidos, não enxergam possíveis soluções para a contrariedade, e consequentemente, acreditam, que, assim como contado na história, o suicídio é o caminho mais coerente. Em face à realidade citada, medidas devem ser tomadas para que, de fato, haja a prevenção eficiente do suicídio. Visando a grande influência exercida pela mídia em geral, é necessário que, primeiramente, os pais tenham maior controle em relação ao conteúdo acessado pelos filhos, a fim de restringir quaisquer possibilidade de inspiração comportamental. Além disso, as escolas, associadas à profissionais como psiquiatras e psicólogos, deveriam criar ouvidorias eficientes, capazes de recepcionar, auxiliar e resolver os impasses denunciados. Essa medida, permitiria que tendenciosos ao suicídio não se sintam sozinhos e tenham perspectiva de melhora, sem apelar para a desistência da vida.