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Enviada em: 01/11/2017

A constituição Federal brasileira de 1988, garantiu uma  série de direitos à população do país e, em seu artigo 5°, afirmou a igualdade de todos perante o acesso a esses direitos. No entanto, os constantes casos de suicídio entre os jovens, vai de encontro a Carta Magna. Essa situação é ocasionada por casos de bullying, advindos da intolerância ao diferente e mantida pela inoperância estatal no que se refere ao imbróglio.      Nesse sentido, ao analisar-se o suicídio por uma perspectiva histórica, nota-se que fenômenos decorrentes da formação cultural brasileira possuem reflexos na atualidade. Desde a Ditadura Militar, os adolescentes fazem da escola um lugar de intensa disputa por aceitação, o que faz com que haja aqueles que são rejeitados, sofrendo humilhação, danificando o emocional e o psicológico dos mais fragilizados. Desse modo, evidencia-se a importância da atuação da Escola, por meio da discussão do tema, para transformação dessa realidade.      Outrossim, a deficiência de políticas públicas como orientações e auxílio de profissionais qualificados para o tratamento de pessoas que estejam passando por essa dificuldade, ocasiona a manutenção do autocídio na realidade da nação. Segundo o filósofo inglês Thomas Hobbes, o Estado, em troca da liberdade do cidadão, deve garantir a segurança social. No entanto, a atual condição de precariedade estatal vai de encontro a proposta do pensador. Dessa forma, fica clara a urgência na resolução da problemática.       Fica evidente, portanto, a necessidade de superação do suicídio entre jovens no Brasil. Para isso, o Ministério da Educação deve promover formas de orientar os jovens a respeito da seriedade do problema por meio de palestras e propagandas, para que aqueles que estiverem pensando em cometer autocídio recebam a devida ajuda. Desse modo, os direitos garantidos pela Carta Magna poderão ser efetivados, garantindo assim, igualdade no país.