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Enviada em: 31/10/2017

Suicídio é a quarta maior causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos, de acordo com o Ministério da Saúde. Essa colocação é assustadora partindo dos pontos de estudos psicológicos que salientam ser possível prevenir o fenômeno. Nota-se que transtornos mentais tem se tornado cada vez mais invisíveis, por serem tidos como tabu sobre o qual é mantido silêncio. Existe uma falha da sociedade para com suicidas: fingir que eles não existem.    Ao contrário do que muitos acreditam, são dados sinais antes do suicídio ser cometido. As pessoas que estão sofrendo acabam por comentar da vontade de pôr um fim na vida e grande parte das vezes recebem repreensão sendo chamadas de dramáticas ou ouvindo o que de acordo com a psicanalista Mônica K. Macedo é um mito; "Quem fala em suicídio só quer chamar atenção."    Outra preocupação constante diz respeito aos motivos que levam alguém a se suicidar. A violência exercida no cotidiano dos jovens brasileiros focada em suas diferenças tais como: cor de pele, condição sexual, estilo ou religião, é um fator importante, pois deixa sequelas emocionais que podem gerar o desinteresse pela vida. Além disso, transtornos como depressão e ansiedade tem se mostrado muito presentes, porém seguem ignorados por muitos, não tratados e levados ao ápice onde tiram totalmente a qualidade de vida do indivíduo o levando a cogitar e em outros casos a cometer o suicídio.    Levando-se em consideração esses aspectos, o suicídio deve ser posto em pauta de palestras organizadas pela escola para que os jovens se conscientizem sobre o tema entendendo assim o peso que ações e falas podem ter na vida de outrem. Além de abrir espaço para que peçam ajuda profissional sem que haja um olhar crítico os envolvendo, fazendo de tal maneira com que se sintam acolhidos e percebam que existem meios não prejudiciais para findar a dor e trazer o bem estar de volta.