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Enviada em: 01/11/2017

Os últimos anos, início do século XXI, foram marcados por um conjunto de mudanças econômicas e sociais que vem pautando a vida da sociedade. Em meio a esse cenário, o suicídio entre os jovens tem aumentado de forma significativa no Brasil. Isso se deve, em grande parte dos casos, à presença de transtornos mentais, como a depressão, que aliada à ignorância da população brasileira  dificulta a prevenção desse mal.  Dentro dessa perspectiva, segundo o sociólogo alemão Émile Durkheim, todas as causas para o suicídio são sociais. Ou seja, pode-se entender a adolescência como uma fase crítica devido às diversas mudanças físicas, mentais, e no ambiente familiar. Com isso, fatores como o estresse decorrente das cobranças por boas performances, o medo do futuro e a baixa resistência a frustrações podem levar o jovem a ter o quadro da depressão e ocasionar, mais tarde, o suicídio.  Nesse sentido, a ignorância aliada a falta de altruísmo por parte da sociedade brasileira em relação ao "mal do século XXI" é um fator que tem facilitado o aumento  dos casos de suicídio entre os jovens no Brasil. Para muitas pessoas, a depressão é uma fase ou uma semana ruim, que logo passará e que não levará o jovem ao suicídio. Contudo, com esse pensamento e sem ajuda dos entes próximos, vários indivíduos acabam sucumbindo a ele. Nota-se, portanto, a depressão como uma das principais responsáveis pelos casos de suicídio no Brasil e uma necessidade de se tratar esse problema, de tal modo que a prevenção seja maior. Nesse contexto, a mídia tem um papel fundamental, com campanhas impactantes que mostrem ao corpo social os riscos da depressão. A família também pode trabalhar estando mais presente na vida de seus filhos para observar os comportamentos e abrindo espaços para diálogos. Sendo assim, tratando essas causas e quebrando o tabu da sociedade quanto ao suicídio, será possível trilhar caminhos para combater o suicídio dos jovens no Brasil.