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Enviada em: 02/11/2017

O período conhecido como Antiguidade, na Roma e Grécia Antiga o suicídio era algo considerado honroso, mais sensato do que perder uma guerra. Atualmente no século XXI, o suicídio não é algo para se vangloriar, o cenário de uma epidemia silenciosa começa a ser averiguado com problemáticas atuais, como a popularização da série "Os 13 porquês" que ascendeu a discussão.   O assunto considerado tabu, hoje se mostra extremamente necessário. No Brasil, desde 1980 houve um aumento de suicídios em 60% entre pessoas de 15 a 24 anos. A ascensão da tecnologia aparenta ter agravado o caso, com ocorrências acerca do cyberbullying e o jogo "Baleia azul" que incita o suicídio. O quadro considerado crítico entre os jovens, mostra uma maior e necessária atenção, segundo especialistas da área um fator que pode ser associado a suicídio entre adolescentes é a questão da impulsividade, porém segundo José Manoel Bertolote, autor do livro "O suicídio e sua prevenção", ainda faltam estudos para entender as causas.    A maioria das pessoas que vão cometer suicídio dão sinais, o mito de que "quem fala não faz", precisa ser descartado, visto que quase 100% dos casos tem ligação com a depressão ou uma desordem mental. Pensando nisso, em setembro de 2016 a OMS lançou uma cartilha anual de recomendação para prevenção do suicídio, com orientações do que deve ser observado e feito em possíveis casos de risco, uma vez que segundo Robert Gellert Paris, presidente do CVV (Centro de Valorização da vida), cerca de 90% dos casos de suicídio são evitáveis.   Sendo assim, a problemática vista pode ser considerada um problema de saúde pública, que requer atenção do Sistema Único de Saúde, esse deve recomendar e oferecer anualmente consultas regulares ao psicólogo em postos de saúde mais próximos. É imprescindível a conscientização acerca de doenças mentais, visto que essas são banalizadas constantemente, essas podem ser feitas através da mídia, com propagandas que ofereçam informações a respeito do suicídio e suas implicações. O Ministério da Educação deve, frequentemente, oferecer palestras à escolas, lugar onde há maior número de jovens, os palestrantes devem ser profissionais da saúde relacionadas a doenças mentais juntamente com pessoas que já passaram por algo relativo a problemática. Para assim, os casos de suicídio deixem de ser um tabu e inclusive um problema.